Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro em 1970. (Clique aqui para uma minibio)
Ficcionista, poeta, ensaísta e tradutora, publicou, entre outros livros, os romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul-corvo (um dos livros do ano do jornal inglês The Independent), Hanói (um dos livros do ano do jornal O Globo), Todos os santos e Os grandes carnívoros; os poemas de Parte da paisagem, Pequena música (menção honrosa do Prêmio Casa de las Américas, um dos livros do ano da revista Bravo!), Deriva e O vivo; o ensaio autobiográfico Todo o tempo que existe (um dos livros do ano da Folha de São Paulo); os contos de Caligrafias e O sucesso. Publicou também algumas obras para crianças e jovens, como Língua de trapos (prêmio de autor revelação da FNLIJ) e O coração às vezes para de bater (selo Cátedra 10 da Unesco). Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. Seus poemas e contos saíram em publicações como Modern Poetry in Translation, Granta, Asymptote e revista Casa de las Américas.
É mestre em literatura brasileira e doutora em literatura comparada pela Uerj. Foi pesquisadora visitante no Centro Internacional de Estudos Japoneses - Nichibunken (Kyoto) e na Universidade do Novo México. Ensinou no departamento de espanhol e português na Universidade do Texas em Austin, e foi também escritora residente na Universidade da Califórnia Berkeley.
Morou na França e vive atualmente nos Estados Unidos.
foto Julie Harris (2012)
romances
Os grandes carnívoros (2024)
Todos os santos (2019)
Hanói (2013)
Azul corvo (2010)
Rakushisha (2007)
Um beijo de colombina (2003)
Sinfonia em branco (2001)
Os fios da memória (1999 - fora do prelo)
poesia
O vivo (2021)
Deriva (2019)
Equator (2019) - seleta de poemas em tradução ao inglês
Pequena música (2018)
Parte da paisagem (2014)
ensaio
Todo o tempo que existe (2022)
contos
O sucesso (2016)
Caligrafias (2004, microcontos / poemas em prosa, com desenhos originais de Gianguido Bonfanti)
em colaboração
Realejo de vida e morte / Realejo dos mundos - em parceria com a compositora Jocy de Oliveira (2023)
infantojuvenis
Pipoca e Picolé (2023)
Um rei sem majestade (2018)
A sereia e o caçador de borboletas (2010)
O coração às vezes para de bater (2007)
Contos populares japoneses (2007)
Língua de trapos (2005)
Entre os prêmios que Adriana recebeu estão o José Saramago por Sinfonia em branco, o Moinho Santista pelo conjunto da sua obra, menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas pelo livro de poesia Pequena música e o Prêmio de Autor Revelação da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) por Língua de trapos, além de uma bolsa da Fundação Japão para Rakushisha e uma bolsa da Fundação Biblioteca Nacional para Um beijo de colombina. A novela juvenil O coração às vezes para de bater recebeu o Selo Cátedra 10 da Unesco, categoria distinção. Em 2007, o Hay Festival/Bogotá Capital Mundial do Livro selecionou-a como um dos 39 mais importantes jovens autores latinoamericanos.
Em 2014 e 2017, foi escritora residente na Universidade da Califórnia, Berkeley. Também foi pesquisadora visitante no International Research Center for Japanese Studies / Nichibunken (Kyoto), na Universidade do Novo México e na Universidade do Texas, Austin.
Foi palestrante nas universidades de Stanford, Yale, Princeton, Smith College, Chicago, Sorbonne, Leiden, Leeds, Pequim, Hamburgo e outras. Participou como convidada de eventos como a Feira de Frankfurt, o Salão do Livro de Paris, o Salão do Livro da América Latina (Paris), Belles Latinas (Lyon), Jaipur Literature Festival, Hay Festival Cartagena de Indias, Flip, FlipSide (Inglaterra), Feira do Livro de Miami, Correntes d'Escritas (Portugal), Festivaletteratura (Mântua), Semana do Brasil na China, Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Bienal do Livro de São Paulo e outros.
formação, música e traduções
Adriana Lisboa é bacharel em música/flauta transversa pela Uni-Rio e tem mestrado em literatura brasileira e doutorado em literatura comparada pela Uerj.
Começou a trabalhar com música aos dezoito anos, cantando MPB na França, e mais tarde foi professora de flauta transversa e teoria musical no Rio. Traduziu ao português, entre outros livros, Hiroshima meu amor e Moderato cantabile, de Marguerite Duras, O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë, Jane Eyre, de Charlotte Brontë, A estrada, de Cormac McCarthy, A porta, poemas de Margaret Atwood, e Uma voz vinda de outro lugar, de Maurice Blanchot.
Em 2022, colaborou com Jocy de Oliveira na opera cinemática Realejo de vida e morte, cujo roteiro, escrito por Jocy, se inspirou na narrativa ficcional de Adriana intitulada Realejo dos mundos (baseada, por sua vez, na vida e na obra da compositora).
Herdeiros de Saramago
Assista aqui ao documentário da série da RTP sobre Adriana Lisboa.
O prémio Literário José Saramago, criado um ano após a atribuição a Saramago do Nobel da Literatura, consagra o talento de autores com menos de 40 anos. São eles os "Herdeiros de Saramago", protagonistas desta série documental com autoria de Carlos Vaz Marques e realização de Graça Castanheira.
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